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quinta-feira, 18 de abril de 2013

Agradecimento ao Gov. Beto Richa...





É com muita satisfação que expresso a minha satisfação e orgulho de termos no Paraná políticos do naipe do Sr. governador Beto Richa, deputados Rossoni e Cheida, pois de maneira informal através do Twitter, por exemplo, temos prontas respostas ás nossas sugestões. Nos alegra saber que o corpo dirigente do nosso Estado é acessível. Congratulações aos caros servos públicos!

O povo guaraqueçabano LHE AGRADECE e aqui nesta página deixamos o registro!!!
  
Conte conosco!

Vanderlei Xavier Carmo 

Matéria do site Paraná on line


terça-feira, 16 de abril de 2013

Guaraqueçaba: Quintal das Multinacionais dos EUA pelos Créditos de Carbono.


Com recursos internacionais da GM, Chevron Texaco e American Electric Power, ONG SPVS privatizou área de 19 mil hectares do litoral norte do Paraná, em nome da preservação ambiental. Comunidades locais tiveram de deixar propriedade. Segundo diretora da SPVS, intenção é recuperar áreas que serviram de pasto para búfalos, mas organizações como “Terra de Direitos” e “Greenpeace”, questionam projeto.

A privatização de áreas de floresta por algumas organizações não-governamentais, sob o argumento da conservação ambiental, e expulsam comunidades locais foi alvo de denúncia em evento paralelo do Fórum Global da Sociedade Civil, organizado pelo Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais (Fboms) durante a 8ª Conferência das Partes da Convenção de Diversidade Biológica. Um desses casos se refere à Área de Proteção Ambiental (APA) de Guaraqueçaba, no litoral do norte do Paraná, onde se localizam três reservas naturais propriedades da ONG Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem (SPVS).

De acordo com Jonas Aparecido Souza, morador de Antonina, cidade que está dentro da área da APA de Guaraqueçaba de 313 mil hectares, a ONG brasileira SPVS (www.spvs.org.br) comprou grandes extensões do litoral paraense, ricas em recursos naturais e vegetação nativa, transformando-as em reservas que passaram a ser propriedades particulares da ONG. 

“A área abriga o terceiro mais importante complexo lagunar-estuarino do mundo, um rico berçário para inúmeras espécies animais e vegetais.  Constituída por montanhas, planícies litorâneas, enseadas baías, rios, ilhas e diferentes formações vegetais como mangues, restingas e florestas”, descreve o informe publicitário da SPVS. “São milhares de hectares nas mãos de uma única ONG. Ela está criando um latifúndio ambiental com interesse na biodiversidade do lugar”, denuncia Souza. Na APA de Guaraqueçaba foram declaradas três reservas como propriedades da SPVS: Reserva Natural Serra do Itaqui (2000), Reserva Natural do Cachoeira e Reserva Natural Morro da Mina (ambas de 2002). Elas somam ao todo, 19 mil hectares. Além da SPVS, há cerca de outras 60 ONGs com atividades semelhantes.

Nas últimas décadas atividades como as da SPVS começaram a aparecer na região, e, segundo Souza, se intensificaram a partir de 1999. Sueli Ota, diretora-técnica da ONG, explica que o projeto tem duração de 40 anos e está em seu sexto ano de aplicação. Ota afirma que as atuais reservas eram antigos pastos de búfalo, que devastaram a mata nativa e hoje foram abandonados pelos grandes proprietários dessas pastagens. Ela argumenta que a intenção da SPVS é recuperar essas áreas, tendo como objetivo a absorção de gás carbônico da atmosfera pelo plantio de árvores.

Contudo, Maria Rita Reis, assessora jurídica da ONG Terra de Direito, questiona essas informações, explicando que, apesar de haver pastagens de búfalo nas propriedades da ONG, essa não é a maioria das terras adquiridas pela SPVS.

 “A SPVS não comprou áreas desmatadas, elas são conservadas, super protegidas. Ela não tem interesse em áreas devastadas. Tem até fontes naturais de água lá”. Além disso, Reis explica que a absorção de gás carbônico, na verdade, refere-se à compra de créditos de carbono por empresas poluentes.

A compra das reservas foi possível por meio da parceria com a ONG conservacionista norte americana The Nature Conservancy (TNC), que foi responsável por captação de recursos internacionais de empresas de energia (American Eletric Power), automobilística (General Motors – GM) e petróleo (ChevronTexaco). 

Elizabeth Bravo explica que ONGs, como a TNC, promovem parcerias com empresas que destroem o meio ambiente, como estratégia para continuar a exploração. Ela ainda menciona que não é raro o consentimento do próprio governo. “O objetivo não é só preservação, mas também são negócios”, diz.

Jornalista dos EUA, Mark Shapiro, denuncia para o mundo o q acontece em Guaraqueçaba...


 Assista a reportagem original (não traduzida).


http://www.pbs.org/frontlineworld/stories/carbonwatch/moneytree/

DENÚNCIA: Multinacionais dos EUA compram terras em Guaraqueçaba, Morretes e Antonina via ONG.



Via TNC – The Nature Conservancy -  que capta recursos junto as grandes multinacionais americanas a SPVS – Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental, adquiriu  terras para formar 7 RPPNs sendo 03 em Guaraqueçaba, 04 em Antonina com parte de uma delas em Morretes. Maior área Âmbito Estadual - RPPN Estadual Reserva Natural Rio Cachoeira com 4.292,88 ha – Município de Antonina.  Ao todo são  11.441,21 hectares em RPPNs, localizadas nos Municípios de Guaraqueçaba, Antonina e Morretes, que estão nas mãos de multinacionais, sendo:

1. RPPN Estadual Reserva Natural Morro da Mina (1.336,19 ha);

2. RPPN Estadual Reserva Natural Águas Belas (508,20 ha);

3. RPPN Estadual Reserva Natural do Rio Cachoeira (4.292,88 ha);

4. RPPN Reserva Natural Serra do Itaqui ( 3.526,37 ha);

5. RPPN Estadual Reserva Natural Serra do Itaqui I (392,37 ha). 

6. RPPN Reserva Natural Fazenda Santa Maria (400,27 ha).

7. RPPN Reserva Natural Serra do Itaqui II (984,93 ha).

Municípios com o maior área (ha) de RPPNs criadas no Paraná:

· Antonina com 6.537,54 ha; 
· Guaraqueçaba com 6.123,63 ha.

Fonte: ICMBIO

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Guaraqueçaba: Meio Ambiente Preservado & Auto-Estima Destruída

FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM)


O Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM) é um estudo anual do Sistema FIRJAN que acompanha o desenvolvimento de todos os 5.564 municípios brasileiros em três áreas:

Emprego & Renda, Educação e Saúde.

Ele é feito, exclusivamente, com base em estatísticas públicas oficiais, disponibilizadas pelos ministérios do Trabalho, Educação e Saúde.

Mesmo com um recorte municipal, foi possível gerar um resultado nacional discriminado por unidades da Federação, graças à divulgação oficial das variáveis componentes do índice por estados e para o país.

De leitura simples, o índice varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento da localidade.

Além disso, sua metodologia possibilita determinar, com precisão, se a melhora relativa ocorrida em determinado município decorre da adoção de políticas específicas ou se o resultado obtido é apenas reflexo da queda dos demais municípios.

Na edição 2011, a novidade é a redução da defasagem temporal entre a divulgação do IFDM e o ano a que se refere, de três para apenas dois anos.

 Isso foi possível pois o Datasus, braço estatístico do Ministério da Saúde, abreviou os prazos de tratamento e divulgação das estatísticas básicas. Logo, a edição 2011 faz referência ao ano de 2009 e traz em sua análise comparações com 2008.

Guaraqueçaba ostenta os piores indicadores de desenvolvimento de todos os 399 municípios paranaenses (0,5034) e ocupa a 5.071ª posição no ranking nacional. 

O melhor IFDM na região é o de Paranaguá, 0,6932, bem longe do índice do Paraná, que é de 0,8226. O Estado está em segundo lugar do ranking brasileiro, atrás de São Paulo, que tem IFDM 0,8796. O melhor indicador da região situa-se na faixa de estados como Ceará – 12º no ranking nacional. O pior é bem abaixo do estado menos desenvolvido do país, Alagoas.

O IFDM é um estudo anual da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) que acompanha o desenvolvimento de todos os 5.564 municípios brasileiros em três áreas: Emprego & Renda, Educação e Saúde. Ele tem como base estatísticas oficiais dos ministérios do Trabalho, Educação e Saúde. O índice varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento da localidade. Os indicadores tem como base o ano de 2009.
Ranking regional

Depois de Paranaguá, o ranking do litoral segue com Guaratuba (0,681), Matinhos (0,6576), Pontal do Paraná (0,6484), Antonina (0,6359) e Morretes (0,6301). Nenhum dos municípios situa-se na faixa dos considerados de alto desenvolvimento, a não ser em alguns indicadores por área.

Em comparação com 2008, todos os municípios tiveram melhoras, com destaque para Antonina e Pontal, que evoluíram em torno de 5%.

Saúde Nos índices por setor, Guaraqueçaba (0,708) e Guaratuba (0,7928) aparecem com os piores indicadores na saúde. O melhor é o de Antonina (0,8783), Pontal do Paraná (0,8516), Matinhos (0,8298), Morretes (0,8295)  e Paranaguá (0,8023).

Educação O melhor resultado na Educação é de Pontal do Paraná (0,782), seguido por Matinhos (0,7703), Paranaguá (0,7197), Guaratuba (0,7169), Morretes (0,6567), Antonina (0,6477) e Guaraqueçaba (0,6063).

Emprego e Renda Os piores indicadores sociais do Litoral do Paraná dizem respeito ao emprego e à renda, que colocam a região entre as piores do Brasil.

Paranaguá (0,5574), Guaratuba (0,5332) e Morretes (0,4042) situam-se na segunda pior faixa, a dos municípios brasileiros com “desenvolvimento regular”.

Os demais estão na pior faixa, a dos municípios com “baixo desenvolvimento”: Antonina (0,3818), Matinhos (0,3727), Pontal do Paraná (0,3117) e, bem abaixo dos demais, Guaraqueçaba (0,1958). Os baixíssimos índices relativos a Emprego e Renda em Guaraqueçaba puxam para baixo o IFDM do município, já que em Educação e em Saúde, o município apresenta resultados bem superiores.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

DENÚNCIA: O lixo tomou conta do litoral norte do Paraná. Ass. Wanderley Xavier






             Parece o paraíso não é mesmo!

         MAS, NÃO É BEM ASSIM IN LOCO... 






Como mostram as imagens o município precisa com urgência equacionar o grave  problema da gestão dos resíduos, que por qualquer ponto de vista  chegou ao seu clímax. Foram 13 comunidades visitadas cujas  imagens apenas nos dão uma ideia do problema. 

São elas:  Guaraqueçaba (sede), Almeida, Barbado, Bertioga;  Ilha Rasa, Ipanema, Medeiros;Morato, Superagui;Tagaçaba, Tibicanga;Tromomô, Serra Negra.

TRISTE!!!!!

segunda-feira, 8 de abril de 2013

FÓRUM: Guaraqueçaba: Gestão Ambiental em Crise - 10/11 Maio/2013

GUARAQUEÇABA – RANKING ESTADUAL E NACIONAL

 


Há algo de muito errado com a mudança de paradigma no
 
 município, se algum ambientalista quiser aprender sobre 

como não administrar uma APA é só analisar os índices  

relativos à APA de Guaraqueçaba espelhados no Índice 

Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) de 2009. 

 Veja as posições dos últimos municípios em IDH do Paraná:



Tunas do Paraná (subiu da 397ª para 390ª colocação).

Goioxim (subiu para 391ª posição).

Laranjal (subiu da 393ª para 392ª colocação).

Doutor Ulisses (subiu da 398ª para 396ª colocação).

Guaraqueçaba (manteve-se como último colocado).

Quando ampliamos a visão e comparamos os índices do

  município com os 5565 outros do Brasil a situação ainda é 

pior, sua posição é 5071ª, confira no quadro:



No município de Guaraqueçaba há uma conjunção de fatores que promovem a escassez e a pobreza dentre elas destacam-se:

1°- concepção do movimento ambientalista (ONGs, Governo) focados excessivamente na preservação do meio mas com pouca ênfase no bicho homem.


2° - descaso dos governantes estaduais e federais por incompetência do executivo local.
                  Modelo de Gestão  Gerador de Pobreza

A partir de 1985, com a delimitação da APA, pesquisadores passaram a enfatizar os conflitos ambientais e a propor formas de desenvolvimento sustentável. A proposta desta concepção consistia em integrar e preservar a biodiversidade num processo que garantisse a qualidade de vida às populações da região.

28 anos se passaram e muitos diagnósticos foram realizados: monografias, dissertações e teses, além de inúmeros projetos de manejos envolvendo universidades, ONGs, empresas e governo. Contudo, a população rural da APA de Guaraqueçaba continua sofrendo. O município apresenta o menor IDH do estado do Paraná. Nos últimos anos as abordagens utilizadas nas políticas destinadas ao município, fundamentaram-se basicamente na limitação de espaços a se proteger e/ou na regulamentação da utilização de seus recursos naturais, sem se definir por formas efetivas de conciliação entre desenvolvimento socioeconômico e proteção da natureza.

Isso deve-se também ao pouco consenso entre os órgãos e agentes que atuam na região - ONGs, órgãos ambientais, universidades, pesquisadores, entre outros - sobre quais as estratégias e/ou políticas a serem utilizadas a fim de que se alcance o denominado desenvolvimento sustentável, tanto para a preservação dos recursos naturais como para a sociedade que vive no seu meio. Esta controvérsia insere-se num quadro de conflitos e desarticulações entre níveis de governo e de interesses contraditórios entre os diferentes grupos da sociedade local, gerando uma situação complexa em que as relações sociedade e natureza se constroem fragmentadas e não privilegiam aos interesses mais amplos da população local.

O papel das pesquisas científicas na região de Guaraqueçaba infelizmente não tem sido o de produzir conhecimentos para a comunidade local. Estes geralmente ficam à mercê de iniciativas projetadas em escritórios técnicos refrigerados das metrópoles. Parece essencial, no contexto de buscar propostas adequadas para a região, levar em conta a complexidade do meio natural e da formação histórica das comunidades que o compõe, e estes passam pelo resgate da agricultura comercial e da de subsistência, que não têm apenas uma dimensão social e cultural, mas também econômica e assim possibilitar a reequilíbrio social e econômico de uma população excluída, ou em vias de tornar-se, por falta de iniciativas efetivas e eficientes de políticas de desenvolvimento e de sustentabilidade. 



Vanderlei Xavier
Consultor Técnico Ambiental

http://www.guaraquecaba.pr.gov.br/index.php